sábado, 23 de junho de 2007

A beleza [1]

A beleza tem algo de pacificador e dilatante em si, algo de consolador e libertador, porque comunica com a substância da verdade, da evidência e da certeza, e fá-lo de uma forma concreta e existencial; assim, é como um espelho da nossa essência transpessoal e eterna. É essencialmente um factor objectivo, o qual podemos ou não ver e compreender, mas o qual, como toda a realidade objectiva, ou como a verdade, possui a sua própria qualidade intrínseca; assim, ela existe antes do homem e independentemente dele.

Retirado e traduzido de “Art from the Sacred to the Profane: East and West” de Frithjof Schuon, editado por Catherine Schuon. Publicado por World Wisdom, Inc., 2007.

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